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Brasil apoiará sul-africano na ONU, diz Minc
CLAUDIO ANGELO
EDITOR DE CIÊNCIA
O Brasil não deve apresentar uma candidatura
própria ao secretariado da
Convenção do Clima da
ONU. Em vez disso, segundo o ministro do Meio
Ambiente, Carlos Minc, o
país apoiará a candidatura
do sul-africano Marthinus
van Schalkwyk.
O cargo máximo das Nações Unidas para a área
climática ficará vago a partir de junho. Seu ocupante
atual, o holandês Yvo de
Boer, renunciou ao posto
no mês passado, em meio à
frustração generalizada
com o resultado da conferência de Copenhague, em
dezembro. A reunião falhou em produzir um tratado internacional contra
os gases de efeito estufa.
Há uma chance alta de
que o substituto do diplomata holandês saia de algum país emergente, como forma de ajudar a romper a desconfiança entre
países ricos e pobres que
emperra o acordo.
O governo da África do
Sul nomeou Van
Schalkwyk, atual ministro
do Turismo, oficialmente
nesta semana. A Índia já
havia proposto um candidato, Vijay Sharma.
Após a renúncia de De
Boer, especulou-se que o
embaixador brasileiro
Luiz Figueiredo, atual negociador na área de clima,
ou seu antecessor, Everton Vargas, pudessem ser
nomeados. "O Brasil não
considera candidatura
própria, mas apoia o Marthinus", disse Minc.
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