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Estudo do IBGE mostra ascensão de evangélicos e não-religiosos
DO ENVIADO A GOIÂNIA
Os evangélicos cresceram 8% ao ano na década de 90, enquanto os católicos tiveram um aumento anual de apenas 0,3%. Esses são alguns dados que serão apresentados hoje na 54ª Reunião Anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), que ocorre nesta semana em Goiânia.
O cálculo da taxa será apresentado pela pesquisadora Nilza de
Oliveira Pereira, do Departamento de População e Indicadores Sociais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ela foi
calculada com base em dados dos censos de 2000 e 1991 do IBGE.
Além dos evangélicos, outro grupo que apresentou crescimento foi o de pessoas sem religião. A taxa média anual de crescimento foi de 6,7%.
No estudo, Nilza afirma que o
Estado que apresentou o maior
ritmo de crescimento de evangélicos foi Roraima, com 14,8%. "Esse
Estado sempre apresentou taxas
de crescimento populacional elevadas", disse a pesquisadora. O
Estado com menor crescimento
no número de evangélicos foi o
Rio Grande do Sul, com 2,4%.
Para o secretário-geral da SBPC,
Antônio Flávio Pierucci, pesquisador da USP (Universidade de
São Paulo), que fará uma palestra
no mesmo simpósio em que Nilza
apresentará os dados, o crescimento dos evangélicos deve ser
analisado levando em conta que
há enorme diversidade de religiões classificadas por esse termo.
No caso dos católicos, o menor
crescimento regional aconteceu
no Nordeste, cuja taxa foi de apenas 0,1%, sendo que na Paraíba,
em Pernambuco e na Bahia chegou a haver um declínio no número absoluto. (AG)
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