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ECOLOGIA
Estudo detecta recifes inéditos em Abrolhos
DA REPORTAGEM LOCAL
Parte da riqueza marinha do banco de Abrolhos,
o maior conjunto de corais
do Atlântico Sul, ainda é
desconhecida da ciência.
Estimativas apresentadas anteontem na Flórida,
por um grupo brasileiro,
mostram que os ambientes marinhos da região de
Abrolhos, no litoral da Bahia, deve ser pelo menos
duas vezes maior.
O mapeamento ainda
preliminar feito pela ONG
Conservação Internacional já encontrou várias
áreas inéditas, nunca antes mapeadas. Os dados foram apresentados durante
o 11º Simpósio Internacional dos Recifes de Coral.
O problema agora é fazer a proteção desses novos recifes coralinos e ambientes marinhos, já
ameaçados. Enquanto biólogos ainda tentam estudar essas zonas, barcos
pesqueiros bem equipados, com sonares potentes, já podem estar explorando essas mesmas áreas.
"É preciso avaliar e monitorar a vida marinha
nessas estruturas, garantindo que se faça um uso
mais sustentável dos recursos pesqueiros ali existentes", disse Ronaldo
Francini Filho, da Universidade Estadual da Paraíba. O pesquisador também
divulgou estudos recentes
sobre a região.
Na análise feita por ele,
em uma zona de mais profundidade, a biomassa dos
peixes pode ser até 30 vezes maior, em comparação
com os recifes mais rasos.
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