São Paulo, domingo, 10 de setembro de 2000

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TECNOLOGIA
Dispositivo pode ser usado em missões a Marte

Grupo inventa pêlos de silício para tornar sensíveis sondas espaciais

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Um engenheiro da Universidade de Illinois (EUA) está desenvolvendo com sua equipe uma tecnologia que está deixando a Nasa (agência espacial dos EUA) com o cabelo em pé. O pesquisador de microeletrônica Chang Liu está criando pêlos artificiais.
Segundo a revista de divulgação "New Scientist", o objetivo é copiar da natureza toda a versatilidade que os pêlos conferem aos seres vivos: a capacidade de proteger contra variações de temperatura, de detectar velocidade e direção do vento e de identificar a aproximação de outros objetos.
Por enquanto, Liu conseguiu construir uma pequena placa com pêlos microscópicos feitos de silício, com apenas alguns décimos de milímetro de comprimento. O maior desafio será criar o sistema nervoso da sonda -algo capaz de processar a informação transmitida pelos pêlos.
A Nasa investiu US$ 600 mil na pesquisa, para que Liu pudesse aperfeiçoar sua idéia. O objetivo é construir sondas "peludas" para missões planetárias, como as que a agência deve realizar em Marte.



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