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TECNOLOGIA
Dispositivo pode ser usado em missões a Marte
Grupo inventa pêlos de silício para tornar sensíveis sondas espaciais
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Um engenheiro da Universidade de Illinois (EUA) está desenvolvendo com sua equipe uma
tecnologia que está deixando a
Nasa (agência espacial dos EUA)
com o cabelo em pé. O pesquisador de microeletrônica Chang Liu
está criando pêlos artificiais.
Segundo a revista de divulgação
"New Scientist", o objetivo é copiar da natureza toda a versatilidade que os pêlos conferem aos
seres vivos: a capacidade de proteger contra variações de temperatura, de detectar velocidade e
direção do vento e de identificar a
aproximação de outros objetos.
Por enquanto, Liu conseguiu
construir uma pequena placa
com pêlos microscópicos feitos
de silício, com apenas alguns décimos de milímetro de comprimento. O maior desafio será criar
o sistema nervoso da sonda -algo capaz de processar a informação transmitida pelos pêlos.
A Nasa investiu US$ 600 mil na
pesquisa, para que Liu pudesse
aperfeiçoar sua idéia. O objetivo é
construir sondas "peludas" para
missões planetárias, como as que
a agência deve realizar em Marte.
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