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CIÊNCIA
Febre tifóide, e não veneno,teria
matado Alexandre, o Grande
da "Reuters"
Alexandre, o Grande, provavelmente morreu de febre tifóide, segundo estudo publicado hoje na
revista norte-americana "New
England Journal of Medicine".
O estudo, feito por cientistas da
Escola de Medicina da Universidade de Maryland, com a ajuda de
historiadores, contraria as hipóteses que atribuem a morte do imperador macedônio à malária ou ao
envenenamento por arsênico.
David Oldach, coordenador da
equipe médica, disse que a dor abdominal aguda sentida pelo imperador, segundo os documentos,
poderia significar uma perfuração
do intestino pela doença.
De acordo com evidências históricas, o corpo do imperador teria
permanecido sem putrefação por
diversos dias depois de sua morte.
Segundo a equipe, a febre tifóide
pode causar paralisia no corpo e
respiração fraca, o que pode confundir o portador da doença com
um morto.
Os cientistas disseram, no entanto, que os documentos históricos utilizados não são totalmente
confiáveis, já que foram escritos
cerca de dois ou três séculos depois do acontecimento.
A febre tifóide, causada pela bactéria Salmonella typhi, é transmitida por água e por alimentos contaminados.
Antes do surgimento dos antibióticos, a febre tifóide era considerada uma doença fatal.
Alexandre, o Grande, da Macedônia, morreu em 323 a.C., na Babilônia, aos 33 anos. Filho de Filipe 2º, seu império se estendeu do
Egito à Índia.
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