DA REUTERS

Um executivo da companhia que diz ter clonado bebês foi intimado a comparecer a um tribunal na Flórida para responder sobre o paradeiro do suposto clone que teria nascido no mês passado.
A intimação foi enviada a Thomas Kaenzig, um vice-presidente da Clonaid, logo após sua participação em uma conferência para investidores no sábado, em Fort Lauderdale, Flórida, segundo o advogado Bernard Siegel.
A Clonaid, que diz ter produzido dois bebês usando métodos de clonagem, foi fundada pela seita raeliana, que acredita que a humanidade foi criada por extraterrestres usando técnicas de clonagem. A comunidade científica diz que tudo não passa de fraude.
A companhia se recusou a identificar os pais da criança e desistiu da promessa inicial de permitir testes de DNA para verificar se a menina conhecida como Eva havia sido clonada, dizendo que a mãe (a menina seria uma cópia genética dela) e seu marido queriam garantias de que a criança não seria tomada deles.
Siegel, que está pressionando o Estado da Flórida num processo para apontar alguém para deter a guarda da criança, disse que a intimação exigia que Kaenzig comparecesse ao tribunal no dia 22 para responder sobre a localização de Eva. Documentos similares também diziam respeito à mãe de Eva, Siegel disse.
"Não é uma ordem para a Clonaid revelar o paradeiro da criança. Isso é algo que o tribunal deve fazer", disse Siegel. "Um tutor deveria ser apontado para a criança, se é que há uma criança."
A Clonaid não se manifestou a respeito da intimação.


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