da Redação

O registro e a análise de imagens de radiação infravermelha têm aplicações muito mais abrangentes do que a visualização desautorizada de peças íntimas.
Telescópios capazes de registrar a radiação infravermelha são usados em diversos estudos de astronomia.
Segundo o físico Vitor Baranauskas, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), a quantidade de radiação infravermelha emitida por um objeto está diretamente relacionada à quantidade de calor produzida.
Satélites com sensores de radiação infravermelha são usados para obter a temperatura superficial dos oceanos, para identificar áreas de queimadas em florestas e para monitorar possíveis explosões nucleares, afirma Baranauskas.
O físico diz que, na medicina, imagens de infravermelho podem auxiliar na localização de áreas inflamadas ou mesmo de cânceres, pois o corpo nessas regiões emite mais calor.
Muitos dos mísseis modernos identificam seus alvos a partir da radiação infravermelha que eles liberam.



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