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São Paulo, quinta-feira, 13 de novembro de 2003

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AMBIENTE

Plano deve começar a ser aplicado em janeiro

Governo quer desenvolver região desmatada da floresta amazônica

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os bancos oficiais e os 11 ministérios que atuam na Amazônia vão conceder crédito e financiar projetos nas áreas já desmatadas da floresta. O objetivo é melhorar a qualidade de vida das populações que vivem nas chamadas áreas convertidas (desmatadas) para desestimulá-las a explorar novas regiões da mata.
Ontem, a Casa Civil convocou uma reunião com os governadores do Norte e organizações não-governamentais que atuam na região para apresentar o Plano Interministerial de Desmatamento. Novas sugestões serão aceitas até o próximo dia 24. A idéia é que o novo plano comece a ser executado em janeiro.
O plano contará com recursos dos 11 ministérios que atuam na região, dos Fundos Constitucionais, do Crédito Rural e dos governos estaduais.
Quem não mora em áreas degradadas terá acesso a crédito público para operar projetos que envolvam o manejo florestal. Hoje, segundo informações do Ministério do Meio Ambiente, há muita burocracia para obter dinheiro para esse tipo de projeto.
O novo plano vai modificar o perfil dos assentamentos do Incra (Instituto Nacional de Reforma Agrária) na região. Em vez de plantar roças tradicionais, como feijão e milho, os colonos receberão crédito e treinamento para projetos de manejo, como a extração de castanha ou a exploração sustentada de madeira.
O governo também se comprometeu a atuar de forma mais rígida no combate à grilagem de terras públicas. O objetivo é que esses territórios sejam reintegrados ao patrimônio da União.


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