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AMBIENTE
Plano deve começar a ser aplicado em janeiro
Governo quer desenvolver região desmatada da floresta amazônica
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os bancos oficiais e os 11 ministérios que atuam na Amazônia
vão conceder crédito e financiar
projetos nas áreas já desmatadas
da floresta. O objetivo é melhorar
a qualidade de vida das populações que vivem nas chamadas
áreas convertidas (desmatadas)
para desestimulá-las a explorar
novas regiões da mata.
Ontem, a Casa Civil convocou
uma reunião com os governadores do Norte e organizações não-governamentais que atuam na região para apresentar o Plano Interministerial de Desmatamento.
Novas sugestões serão aceitas até
o próximo dia 24. A idéia é que o
novo plano comece a ser executado em janeiro.
O plano contará com recursos
dos 11 ministérios que atuam na
região, dos Fundos Constitucionais, do Crédito Rural e dos governos estaduais.
Quem não mora em áreas degradadas terá acesso a crédito público para operar projetos que envolvam o manejo florestal. Hoje,
segundo informações do Ministério do Meio Ambiente, há muita
burocracia para obter dinheiro
para esse tipo de projeto.
O novo plano vai modificar o
perfil dos assentamentos do Incra
(Instituto Nacional de Reforma
Agrária) na região. Em vez de
plantar roças tradicionais, como
feijão e milho, os colonos receberão crédito e treinamento para
projetos de manejo, como a extração de castanha ou a exploração
sustentada de madeira.
O governo também se comprometeu a atuar de forma mais rígida no combate à grilagem de terras públicas. O objetivo é que esses territórios sejam reintegrados
ao patrimônio da União.
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