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Implantação do Redd cria mais impasse
DOS ENVIADOS A COPENHAGUE
Até o único pedaço da
negociação que parecia resolvido caiu vítima de impasse ontem. O Redd (mecanismo de redução de
emissões por desmatamento) teve seu texto remetido para a decisão dos
ministros hoje, cheio de
trechos sem acordo.
A maior briga foi para
definir se a implantação
será nacional ou subnacional (cabendo a entidades
como Estados, municípios
ou empresas). Por trás dela há um grande debate: o
tamanho do compromisso
dos países ricos no corte
de CO2 dentro de casa.
O Brasil quer que seja
nacional, assim como a
contabilidade de CO2 abatido. A ideia é que estratégias subnacionais permitiriam a países como os
EUA abaterem emissões
comprando créditos de
carbono florestal locais.
Querendo gerir o dinheiro do Redd, os governadores da Amazônia se
apresentaram ontem em
Copenhague como "governadores subnacionais".
Blairo Maggi, de Mato
Grosso, disse que o Estado
tinha uma meta voluntária de reduzir o desmatamento em 89% (a meta federal é de 80%). "Sobre os
9% de diferença, MT quer
decidir sozinho."
(CA e LC)
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