São Paulo, quarta-feira, 17 de março de 2004

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Problema de 1999 poderia se repetir em 2003

DO ENVIADO A BRASÍLIA

A segunda tentativa de lançar o VLS-1 ocorreu em 11 de dezembro de 1999. Dessa vez o vôo teve seu início normal, com o acendimento correto dos quatro motores do primeiro estágio. Mas, após 56 segundos, uma explosão provocou a separação irregular do primeiro, do segundo e do terceiro estágios.
A investigação indicou uma fissura no interior do invólucro (ou "casca" externa) do segundo estágio, criando uma segunda região de queima do combustível e a explosão que impediu a separação correta dos estágios, essencial para manter o foguete na trajetória designada previamente.
Um estudo encomendado a uma companhia aeroespacial francesa indicou, em meados de 2003, que o mesmo problema do vôo de 1999 poderia ocorrer no terceiro lançamento do foguete.
Os resultados foram ignorados pelos gerentes do programa, uma das decisões que podem ter levado, direta ou indiretamente, ao acidente que matou 21 técnicos e engenheiros do IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço). (SN)


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