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Vacina nacional
espera aprovação
de ministério
DA REPORTAGEM LOCAL
No Brasil, pesquisadores
da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) liderados pelo professor Wilson
Mayrink, do Departamento
de Parasitologia, desenvolveram uma vacina contra a
leishmaniose cutânea.
Ela é constituída de uma
cepa ("raça") de leishmânia
morta e, em testes realizados
com seres humanos, conferiu uma proteção de 75%.
"Estamos aguardando
desde o ano passado que o
Ministério da Saúde permita
o uso da vacina. Seu aperfeiçoamento depende do uso",
disse à Folha o pesquisador
da UFMG. Ele afirma que a
vacina "é mais uma arma na
defesa do indivíduo exposto
à leishmaniose".
Mayrink explica que a vacina, além de preventiva,
apresenta também um efeito
terapêutico. Ela seria recomendada para o tratamento
de indivíduos com contra-indicação ao uso de antimoniais (principal medicamento no combate à doença, feito com sal de antimônio).
O antimônio pode causar
danos aos rins, ao coração, à
circulação e ao cérebro.
(IG)
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