São Paulo, segunda-feira, 20 de novembro de 2000

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Vacina nacional espera aprovação de ministério

DA REPORTAGEM LOCAL

No Brasil, pesquisadores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) liderados pelo professor Wilson Mayrink, do Departamento de Parasitologia, desenvolveram uma vacina contra a leishmaniose cutânea.
Ela é constituída de uma cepa ("raça") de leishmânia morta e, em testes realizados com seres humanos, conferiu uma proteção de 75%.
"Estamos aguardando desde o ano passado que o Ministério da Saúde permita o uso da vacina. Seu aperfeiçoamento depende do uso", disse à Folha o pesquisador da UFMG. Ele afirma que a vacina "é mais uma arma na defesa do indivíduo exposto à leishmaniose".
Mayrink explica que a vacina, além de preventiva, apresenta também um efeito terapêutico. Ela seria recomendada para o tratamento de indivíduos com contra-indicação ao uso de antimoniais (principal medicamento no combate à doença, feito com sal de antimônio).
O antimônio pode causar danos aos rins, ao coração, à circulação e ao cérebro. (IG)


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