São Paulo, segunda-feira, 21 de setembro de 2009

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Diretora vendeu "ações" para bancar produção

DA REDAÇÃO

"A Era da Estupidez" -que estreia hoje num cinema no Central Park movido a energia solar com presença de Kofi Annan- levou mais de quatro anos para ser produzido e envolveu muito trabalho para levantar fundos.
Para financiar a produção de 450 mil, Armstrong recorreu ao "crowdfunding", mecanismo pelo qual pessoas físicas compram "ações" do filme e compartilha o lucro da bilheteria. Hoje já são 300 "acionistas".
"Fizemos "crowdfunding" também porque queríamos controlar a distribuição", diz a produtora Lizzie Gillett. "Quando a gente faz um filme e vende a um distribuidor -e eles decidem quem vai ver, quando e em que países- se eles quiserem, põem na prateleira. Não queríamos correr esse risco."
O esquema teve outra vantagem: consultoria grátis. Os produtores criaram uma lista de discussão no site www.ageofstupid.net, na qual os acionistas podiam dar palpites sobre temas técnicos -que países emitem quanto CO2, por exemplo. (CA)


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