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Diretora vendeu "ações" para bancar produção
DA REDAÇÃO
"A Era da Estupidez" -que
estreia hoje num cinema no
Central Park movido a energia solar com presença de
Kofi Annan- levou mais de
quatro anos para ser produzido e envolveu muito trabalho para levantar fundos.
Para financiar a produção
de 450 mil, Armstrong recorreu ao "crowdfunding",
mecanismo pelo qual pessoas físicas compram
"ações" do filme e compartilha o lucro da bilheteria. Hoje já são 300 "acionistas".
"Fizemos "crowdfunding"
também porque queríamos
controlar a distribuição", diz
a produtora Lizzie Gillett.
"Quando a gente faz um filme e vende a um distribuidor -e eles decidem quem
vai ver, quando e em que países- se eles quiserem, põem
na prateleira. Não queríamos correr esse risco."
O esquema teve outra vantagem: consultoria grátis. Os
produtores criaram uma lista de discussão no site www.ageofstupid.net, na qual os
acionistas podiam dar palpites sobre temas técnicos
-que países emitem quanto
CO2, por exemplo.
(CA)
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