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São Paulo, sexta-feira, 25 de abril de 2003

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PNEUMONIA ASIÁTICA

População faz estoque de comida

China coloca hospital com 2.000 sob quarentena e isola mais casas

Greg Baker/Associated Press
Grupo de pessoas fica retido no hospital (sob quarentena) da Universidade do Povo, em Pequim


DA REDAÇÃO

A China isolou um hospital inteiro, no qual estão 2.000 pacientes e profissionais de saúde, para tentar deter o avanço da pneumonia asiática, também conhecida como Sars (síndrome respiratória aguda grave). A ação faz parte de uma série de quarentenas radicais anunciadas pelo governo chinês.
O hospital da Universidade do Povo, em Pequim, ocupa um quarteirão inteiro. "Estamos muito solitários aqui dentro. Não há como sair", disse Shen Danhua, 42, do departamento de patologia do hospital, que não abrigava pacientes com a síndrome.
A ordem geral, dada numa circular do governo municipal de Pequim, diz que todos os pacientes da pneumonia, assim como qualquer pessoa ou animal que tenha tido contato próximo com os pacientes, deverão ser isolados.
Mais 125 casos suspeitos da doença foram registrados ontem na China. O total mundial já chega a 4.439 casos, com 158 mortes. Os supermercados chineses registraram ontem grandes aumentos nas vendas de alimentos. Há rumores de que toda a área metropolitana poderia ser isolada.
Depois de ser incluída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na relação de locais para os quais viagens são desaconselhadas, a cidade canadense de Toronto vive uma onda de cancelamentos de congressos e viagens.
O governo do Canadá pediu que a OMS reconsidere a decisão. "Toronto ainda é uma cidade segura para se visitar", disse Paul Gully, da agência federal de saúde.
Os sintomas da doença são febre alta e tosse seca. Só houve dois casos suspeitos no Brasil.

Com agências internacionais


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