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Ativistas são
presos nos EUA
por barrar navio
MARCIO AITH
DE WASHINGTON
Sete ativistas do Greenpeace
foram presos ontem nos EUA
ao tentar impedir o descarregamento de madeira brasileira na
cidade de Savannah, na costa
do Estado da Geórgia.
Os ativistas (norte-americanos e europeus) foram rechaçados pelos tripulantes de um
navio de bandeira dinamarquesa e presos pela polícia.
O navio trazia compensados
de madeira exportados pela
Selvaplac, subsidiária brasileira
de um grupo da Malásia.
O Greenpeace sustenta que
existe uma grande possibilidade que a madeira seja ilegal.
"Não temos certeza de que
aquela carga era ilegal, mas sabemos que 80% da atividade
madeireira no Brasil é irregular
e que a Selvaplac tem uma tradição de envolvimento com
madeira ilegalmente extraída",
disse à Folha Rebeca Lerer, ativista brasileira do Greenpeace.
A operação resulta de uma
investigação de 18 meses sobre
o comércio de madeira em regiões remotas da Amazônia.
Para a ONG, há evidências de
que as companhias que mais
exportam madeira para os
EUA estejam envolvidas com o
comércio ilegal do produto.
A União estima que 80% da
madeira extraída na Amazônia
brasileira seja ilegal.
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