DA REDAÇÃO

O ministro do Meio Ambiente, José Carlos Carvalho, disse que o relatório da Cepal é uma iniciativa importante, mas "tem algumas questões que não batem".
Carvalho aponta, por exemplo, que a migração da verba para despesas de custeio, apontada como um problema pelo estudo, nem sempre o é, de fato.
"Tínhamos a administração ambiental na inércia por falta de custeio", afirmou.
"Veja o Ibama, por exemplo. Ele representa 50% do conjunto do sistema e 70% do seu custeio é para pessoal. É gente que está na fiscalização, que é a finalidade do órgão. As despesas do Ibama com pessoal cresceram nesse período. Triplicamos a capacidade operacional."
Carvalho reconhece que o ajuste fiscal prejudicou os investimentos em saneamento. Mas diz que o orçamento do MMA dobrou de 1999 para cá, com fontes permanentes, como 10% de royalties sobre o petróleo. "Se o estudo se estendesse até 2002, veria uma situação totalmente diferente." (CA)


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