DA REUTERS

Médicos obtiveram sucesso ao criar um bebê de proveta nascido de espermatozóides que passaram 21 anos congelados. É um novo recorde da técnica usada para que pessoas submetidas a tratamentos contra câncer que causam esterilidade possam ter filhos.
O pai do menino, que preferiu se manter anônimo, teve seu esperma congelado aos 17 anos, antes de iniciar um tratamento bem-sucedido para câncer testicular, no início dos anos 1980.
"Tenho 99% de certeza de que é a amostra mais antiga de esperma congelado usada", disse Greg Horne, embriologista do hospital St. Mary, em Manchester, Reino Unido, que tratou os pais do bebê.
O esperma foi armazenado em nitrogênio líquido duas décadas atrás e não foi manipulado até ele se casar e decidir ter filhos.
O menino nasceu há dois anos, após quatro tentativas de fertilização in vitro. "Mesmo após 21 anos, a porcentagem de espermatozóides móveis era alta", disse Horne, que reportou o caso na revista "Human Reproduction".


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