São Paulo, quarta-feira, 26 de novembro de 2003 |
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PANORÂMICA
FÍSICA Europa escolhe hoje local que poderá abrigar o maior reator de fusão do mundo Os ministros da ciência dos 15 países da União Européia decidem hoje que local será indicado para a construção do Iter (Reator Experimental Termonuclear Internacional), projeto que pretende tornar a fusão nuclear uma fonte de energia economicamente viável e não-poluente. Os competidores europeus são Cadarache, na França, e Vandellos, na Espanha. A fusão nuclear é o mesmo processo que produz a energia de estrelas como o Sol. Nela, átomos de hidrogênio submetidos a alta temperatura e pressão "grudam" uns nos outros, fundindo-se e gerando átomos de hélio, nêutrons e muita energia. Como as temperaturas necessárias para obter o fenômeno na Terra estão na casa das centenas de milhões de graus Celsius, o gás superaquecido precisa ser contido dentro de potentes campos magnéticos, como os do laboratório JET (Torus Conjunto Europeu), no Reino Unido. Os pesquisadores ainda gastam mais energia para produzir a fusão do que a que obtêm dela. Depois da decisão européia, o consórcio do Iter (que inclui também Rússia, EUA, Canadá, Japão, China e Coréia do Sul) decidirá, em dezembro, se o reator será construído na Europa ou no Japão, que também quer abrigá-lo. (DA REDAÇÃO) Texto Anterior: Física: Dupla tenta explicar "constantes variáveis" Próximo Texto: Política científica: EUA destinam US$ 3,7 bi só para nanotecnologia Índice |
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