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Homem pode perder
mão transplantada
das agências internacionais
O neozelandês Clint Hallam poderá perder a mão que recebeu por
meio de transplante, considerado
o primeiro do gênero no mundo,
em setembro de 98.
Ele disse em entrevista que interrompeu o tratamento pós-operatório com imunossupressores
(drogas que inibem o sistema de
defesa do organismo).
Segundo o cirurgião que o operou, o francês Jean Michel Dubernard, a interrupção do tratamento
torna a rejeição inevitável.
"Se ele de fato interrompeu (o
tratamento), seria uma catástrofe", disse anteontem Dubernard.
Ao deixar Lyon, onde foi operado,
Hallam tinha "remédios suficientes para dois meses, dados por laboratórios", afirmou o médico.
Hallam, porém, disse à rede de
televisão norte-americana CBS
que não há risco de rejeição. "Não
vou perder a mão. Não vou atirar
meu sonho pela janela", afirmou.
Dubernard disse que Hallam foi
dos EUA para Londres na última
quarta-feira e deve voltar à Austrália, onde mora, nos próximos dias.
Em janeiro último, Hallam, que é
empresário, não compareceu ao
tribunal australiano onde deveria
prestar declarações sobre ter sido
acusado de uma fraude de centenas de milhares de dólares.
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