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Brasil participa
de testes iniciais
para obter vacina
DO ENVIADO ESPECIAL AO RIO
Centros de estudo em quatro
cidades brasileiras -Rio, Recife, São Paulo e Belo Horizonte- participam de testes das
fases 1 e 2 de desenvolvimento
de vacinas contra a Aids, que
verificam a segurança para uso
em seres humanos e a capacidade de produzir uma resposta
do sistema de defesa.
O Ministério da Saúde espera
que o Brasil faça parte de testes
de vacinas da fase 3, na qual a
própria eficácia é examinada,
segundo declarou em seminário no Rio Luís Fernando Brígido, responsável pela área de vacinas contra Aids na Coordenação Nacional de Doenças Sexualmente Transmitidas/Aids
do Ministério da Saúde.
No mundo, hoje, há apenas
uma vacina em teste na fase 3,
nos EUA e na Tailândia.
A fase "pré-clínica" inclui a
criação da vacina em laboratório e teste, na medida do possível, em animais. Para saber se
funciona em seres humanos, só
testando em voluntários.
Estudos de fase 1 são feitos
com menos de cem pessoas. Os
de fase 2 já envolvem de 200 a
600 pessoas e os de fase 3, de
2.500 a 10 mil pessoas.
O jornalista Ricardo Bonalume Neto viajou ao Rio a convite da Coordenação Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde e da Iavi (Iniciativa
Internacional de Vacinas para a Aids)
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