São Paulo, segunda-feira, 30 de agosto de 2010

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Pesquisa desvenda mecanismo das formas mais graves de asma

Variante é difícil de tratar; estudo foi feito com camundongos

RICARDO BONALUME NETO
DE SÃO PAULO

Um estudo em camundongos mostrou em detalhe o mecanismo dos ataques severos de asma, criando condições para uma futura terapia dessa forma da doença.
Na variante severa da asma há grande produção da interleucina IL-17, molécula inflamatória ligada à ativação de uma célula de defesa do organismo, o neutrófilo.
É isso o que fez o novo trabalho na revista "Nature Immunology": explicar o excesso de neutrófilos nos pulmões dos pacientes.
Marsha Wills-Karp e seus colegas do Hospital da Criança de Cincinnati (EUA) demonstraram como certas linhagens de camundongos sofrem mais de asma severa do que outras, combinada com infiltração pulmonar de neutrófilos, e vincularam o processo à IL-17.
Outra descoberta foi o papel, na produção das interleucinas, de duas moléculas ligadas a outro mecanismo de defesa do corpo, o chamado sistema complemento.
"Se o achado se confirmar em humanos, vai abrir a porta para o desenvolvimento de terapias tendo como alvo esses mediadores", declarou Wills-Karp à Folha.


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