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Doença inspira
pavor e exageros
até no cinema
ESPECIAL PARA A FOLHA
A aura de terror associada
ao vírus Ebola vem de sua letalidade e facilidade de
transmissão, mas também
se baseia em alguns mitos.
Um deles é que o vírus dissolveria os órgãos da vítima.
"A "liquefação" dos órgãos
internos, às vezes atribuída
ao vírus, é ficcional", afirmaram os pesquisadores Dennis Burton e Paul Parren em
artigo na "Nature".
O Ebola ganhou notoriedade com o livro "Zona
Quente", do norte-americano Richard Preston, best seller em 20 países.
O livro foi a base para um
filme ainda mais aterrador e
exagerado, "Epidemia"
(Outbreak, EUA, 1994), dirigido por Wolfgang Pettersen, com Dustin Hoffman,
Rene Russo, Morgan Freeman e Donald Sutherland.
No filme, o vírus "Motaba", capaz de matar em poucas horas, tinha sido mantido em segredo pelo Exército
dos EUA, como arma biológica. A importação de um
macaco desencadeia então
uma epidemia em uma cidade da Califórnia.
Além de exagerar no poder
letal do vírus, o filme mostra
procedimentos inverossímeis, como um pequeno
macaco servir para produzir
instantaneamente soro de
ação rápida e eficaz para milhares de doentes.
(RBN)
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