São Paulo, domingo, 02 de setembro de 2007

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POR MENOS ÁGUA ABAIXO

Norma dita economia em caixa elevada

Sistema de corda, mais barato que caixa acoplada e descarga de válvula, adapta-se a consumo de 6,8 litros

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O padrão recomendado de consumo de 6,8 litros por fluxo chegou até as caixas elevadas -as que têm uma corda para acionar a descarga.
Uma norma da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), publicada em junho (NBR 15491), orienta que elas devem se adequar à vazão das bacias sanitárias econômicas.
A facilidade do uso e o preço do produto -custa na faixa de R$ 15 a R$ 20; as válvulas, em torno de R$ 180; e as caixas acopladas, por volta de R$ 2.000- fazem com que a caixa elevada seja de uso mais popular.
Os fabricantes de sistemas de descarga começam a disponibilizar modelos de caixa elevada para bacias de 6,8 l.
A Astra criou um que se adapta tanto às bacias mais velhas, com capacidade para 9 l, como às mais novas.
André da Silveira, da Astra, afirma que a caixa elevada tem consumo similar ao da caixa acoplada. "Por mais que se puxe a corda, só vai sair aquela quantidade limitada de água."
Outra opção da caixa elevada, nos moldes de descargas de 3 l e de 6 l, é a que permite controlar a vazão do líquido.
"Enquanto o cordão está puxado, a água sai. Ao soltá-lo, a descarga é interrompida", explica o engenheiro da Astra.
Para o engenheiro Levi Garcia, da Docol, caixas acopladas e elevadas levam vantagem sobre as válvulas em prédios onde não há medição individual do uso de água.
"Se a pessoa que tem sistema de válvula for gastona, a conta irá para todos os moradores", explica. (MARIA CAROLINA NOMURA)


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