Estante divertida e cores claras em revestimentos e móveis acentuam informalidade do ambiente

EDSON VALENTE
EDITOR-ASSISTENTE DE CONSTRUÇÃO
CRISTIANE CAPUCHINHO
DA REPORTAGEM LOCAL

A missão da arquiteta e decoradora Cristina Barbara era transformar um dormitório da casa de seu cliente, um engenheiro, em escritório para toda a família -o que significa que seria também local para a execução dos trabalhos escolares das duas filhas.
"O casal me pediu um projeto moderno, inusitado até", relata Barbara. "Deixou-me mais solta para criar."
A partir daí, a profissional adotou a ideia de cômodo "high-tech". E montou um espaço "neutro, quase sem cor, para receber muitos objetos que interferem no ambiente".
A mesa tem tampo feito do mesmo vidro da porta do armário, cuja estrutura é de alumínio -tudo "limpo, bem leve", define a arquiteta.
Nesse contexto foram escolhidas cadeiras brancas e uma banqueta transparente, de acrílico, que vez ou outra vira suporte de livros. O tapete felpudo é de tom prateado.
Uma das paredes foi pintada de um amarelo mais cítrico. "Essa cor, pelo "feng shui", significa dinheiro e é melhor que, na casa, esteja no escritório", observa. Essa técnica à parte, há uma outra razão pela opção: a luminosidade que a tonalidade proporciona.
O arremate ficou por conta da estante vermelha em formato de caracol, feita de plástico, com prateleiras produzidas com o mesmo material.
"Ela é atemporal, dá até um toque cômico, o que contribui para tornar o escritório caseiro mais informal, menos certinho", observa.
Para a janela, os proprietários do imóvel preferiram manter uma cortina branca de tecido que pudesse ser lavada em casa. A arquiteta havia sugerido trocá-la por uma persiana.
A reforma do cômodo, que mede 26 m2 (confira a procedência dos itens usados e valores na ficha técnica acima), demorou cerca de dois meses para ser concluída.


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