São Paulo, domingo, 18 de julho de 2004

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Procedimentos comprometem a vida útil da obra

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Além dos "mitos" já citados, especialistas apontam outros costumes que podem prejudicar o andamento e a vida útil das obras.
O engenheiro Kurt Amann pede atenção à base da casa. "Em vez de fazer uma sondagem do solo para descobrir qual é a fundação mais adequada, as pessoas geralmente perguntam ao vizinho por qual ele optou e seguem essa indicação."
O problema, segundo ele, é que, devido à incerteza, superdimensiona-se a fundação, o que pode sair mais caro do que a sondagem, que custa cerca de R$ 1.500.
O assentamento de revestimentos preocupa José Octavio Armani Paschoal, 52, presidente do Centro Cerâmico do Brasil.
"A argamassa deve ser espalhada por toda a placa. Muitos fazem um bolinho no meio dela, o que diminui sua adesão e dá aquele som de oco", explica.
Ele avisa que, se as placas de piso ou de azulejo forem maiores do que 30 cm x 30 cm, deve-se aplicar argamassa também na superfície em que serão assentadas.
Quanto a novas tecnologias, a Inpar faz paredes de concreto que dispensam estruturas. Prensado em fôrmas que delimitam onde serão colocados os caixilhos, o material fica liso, pronto para a pintura. "A obra precisa ser ágil, porque o aluguel das fôrmas é caro", diz Nelson Faversani Junior, coordenador de obras. (BMF)


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