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HOBBY
Tintas, prateleiras e colas para azulejo são estrelas da Bricolage & Expoferragista, que acontece de 2 a 6 de julho em SP
Feira encosta "bricoleiros" contra a parede
BRUNA MARTINS FONTES
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Entre vários lançamentos de
ferramentas e produtos para melhorias e reformas em casa, a parede será o centro das atenções na
Bricolage & Expoferragista 2003,
feira realizada de 2 a 6 de julho e
voltada para o setor de adeptos da
linha "faça você mesmo".
Tintas, prateleiras, pastilhas e
colas para azulejo são alguns dos
itens que estarão à mostra nos estandes do evento e que mais devem chamar a atenção do público.
Ferramentas e materiais para
marcenaria ainda são a ramificação de maior peso entre os 400 expositores, mas a pintura confirma
o crescimento de anos anteriores
e cobre 37% da Bricolage e 70% da
Hobby Art (feira paralela, do segmento de artesanato).
"O interesse é muito grande,
pois é uma atividade simples e relaxante", comenta Jorge Vidal, 35,
organizador da feira.
Lojistas em busca de novidades
para revenda devem se deparar
com muitos itens estrangeiros, especialmente na Expoferragista,
que concentra cerca de 60% deles
na área de ferragens.
"A participação de expositores
internacionais dobrou do ano
passado para cá, porque o Brasil é
o maior mercado da América Latina", explica Vidal.
Assim, neste ano, os estandes
"importados" -recheados com
120 mil produtos- representam
20% do total de expositores.
Números do setor
O mercado voltado para melhorias no lar movimenta R$ 34 bilhões ao ano, segundo a organização, mas ainda está longe da popularidade alcançada nos EUA.
Lá, os zelosos "donos-de-casa"
investiram, em 2001, US$ 214 bilhões (cerca de R$ 610 bi) no setor, contra US$ 180 bilhões (cerca
de R$ 500 bilhões) gastos em
1999, mostra levantamento do
Joint Center for Housing Studies
(departamento de estudos de habitações), da Universidade Harvard (www.jchs.harvard.edu).
"No Brasil, há um crescimento
da participação da classe média
na bricolagem", comenta Vidal.
"Nos EUA, os moradores fazem
50% do trabalho e contratam
profissionais para o resto."
Para Vidal, a área de jardinagem e de cuidados com as plantas
vai crescer no país. "O mercado
ainda é restrito porque foi o último a figurar nos home centers."
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