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São Paulo, domingo, 22 de junho de 2003

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HOBBY

Tintas, prateleiras e colas para azulejo são estrelas da Bricolage & Expoferragista, que acontece de 2 a 6 de julho em SP

Feira encosta "bricoleiros" contra a parede

BRUNA MARTINS FONTES
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Entre vários lançamentos de ferramentas e produtos para melhorias e reformas em casa, a parede será o centro das atenções na Bricolage & Expoferragista 2003, feira realizada de 2 a 6 de julho e voltada para o setor de adeptos da linha "faça você mesmo".
Tintas, prateleiras, pastilhas e colas para azulejo são alguns dos itens que estarão à mostra nos estandes do evento e que mais devem chamar a atenção do público.
Ferramentas e materiais para marcenaria ainda são a ramificação de maior peso entre os 400 expositores, mas a pintura confirma o crescimento de anos anteriores e cobre 37% da Bricolage e 70% da Hobby Art (feira paralela, do segmento de artesanato).
"O interesse é muito grande, pois é uma atividade simples e relaxante", comenta Jorge Vidal, 35, organizador da feira.
Lojistas em busca de novidades para revenda devem se deparar com muitos itens estrangeiros, especialmente na Expoferragista, que concentra cerca de 60% deles na área de ferragens.
"A participação de expositores internacionais dobrou do ano passado para cá, porque o Brasil é o maior mercado da América Latina", explica Vidal.
Assim, neste ano, os estandes "importados" -recheados com 120 mil produtos- representam 20% do total de expositores.

Números do setor
O mercado voltado para melhorias no lar movimenta R$ 34 bilhões ao ano, segundo a organização, mas ainda está longe da popularidade alcançada nos EUA.
Lá, os zelosos "donos-de-casa" investiram, em 2001, US$ 214 bilhões (cerca de R$ 610 bi) no setor, contra US$ 180 bilhões (cerca de R$ 500 bilhões) gastos em 1999, mostra levantamento do Joint Center for Housing Studies (departamento de estudos de habitações), da Universidade Harvard (www.jchs.harvard.edu).
"No Brasil, há um crescimento da participação da classe média na bricolagem", comenta Vidal. "Nos EUA, os moradores fazem 50% do trabalho e contratam profissionais para o resto."
Para Vidal, a área de jardinagem e de cuidados com as plantas vai crescer no país. "O mercado ainda é restrito porque foi o último a figurar nos home centers."



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