São Paulo, domingo, 23 de maio de 2004

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LÁ EM CASA

Em dois apartamentos diferentes, a experiência com barulho varia

Moradoras divergem sobre ruído

Fernando Moraes/Folha Imagem
Elaine Okusako, que está satisfeita com a qualidade sonora de suas divisórias de "dry wall"


FREE-LANCE PARA A FOLHA

A principal percepção dos moradores de prédios de "dry wall" é que a parede é muito "fina" e, por isso, o isolamento acústico é menor do que o das divisórias feitas de alvenaria.
A funcionária pública Elaine Tiemi Okusako mudou-se há quase um ano para um apartamento com divisórias internas feitas em "dry wall", localizado na zona sul de São Paulo.
Antes, morava em um apartamento que era totalmente feito em alvenaria. "Agora é até melhor do que no anterior", diz.
A satisfação com as placas de gesso utilizadas em seu edifício tem um motivo. "Colocaram mantas entre os apartamentos, o que deu um isolamento bom." Nas divisórias internas, que não possuem o material, o desempenho acústico também não apresentou problemas para ela.
A professora R.S. não tem a mesma opinião. Segundo ela, o isolamento acústico interno de seu apartamento, em um outro prédio, na zona oeste de São Paulo, é "terrível".
"Estou louca para me mudar porque o meu marido fica assistindo à TV na sala até tarde e dá para ouvir tudo no quarto." A professora, que prefere não se identificar para não desvalorizar o imóvel, colocou o apartamento de um dormitório à venda, depois de três anos morando nele. Ela não sabe dizer se as divisórias têm manta de lã para proteção acústica. (IS)


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