|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
CASINHA
Profissionais dão sugestões para evitar sombras e melhorar a visualização de todas as faces das pequenas peças
Luzes e espelhos "ampliam" miniaturas
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Não basta ter, é preciso destacar. Seguindo essa máxima, os
colecionadores de miniaturas
se valem de espelhos e de luzes
para valorizar suas coleções.
Para que a reunião de peças não
vire bagunça, a decoradora Bianka Mugnatto sugere que todas sejam reunidas em um ambiente. A
arquiteta Brunete Fraccaroli faz
coro e acrescenta que a coleção se
descaracteriza se for espalhada.
Também é necessário escolher
uma boa iluminação para não
deixar as miniaturas na obscuridade. Como os itens são pequenos, sombras podem até mesmo
esconder parte da coleção.
O sol também é considerado
um inimigo. Além de causar sombras inconvenientes, faz com que,
ao longo do tempo, os objetos
percam a cor e até a forma. Por isso Fraccaroli recomenda que fiquem instalados atrás de vidros
que contem com proteção contra
os raios ultravioleta.
Mostrando a cara
Quem gosta de exibir e de apreciar as miniaturas tem o espelho
como grande aliado. Colocado
atrás dos itens, possibilita a contemplação de todas as suas faces.
Algumas coleções podem ser
colocadas na parede, como a de
miniespelhos que Heliete Fernandes Woznarowycz, 48, instalou no
lavabo de sua casa. Como as peças
não podem receber muita luz, ficaram em um local sem incidência de raios solares. "É um espaço
sem pessoas procurando apoio na
parede, o que pode fazer com que
um espelho caia", explica.
Itens pequenos e muitas vezes
frágeis exigem alguns cuidados.
Mugnatto, que coleciona bicicletas com menos de 20 cm, resolveu
colocá-las em caixas de acrílico e
fixá-las na parede para ter a coleção protegida e identificada.
Ela cita a coleção de sapatinhos
de uma cliente que, por ser delicada, teve de ser arranjada em
uma estante fechada.
Peças raras
Segundo colecionadores, ainda
não é fácil encontrar miniaturas
à venda no país. Em geral, eles
costumam adquirir peças quando fazem viagens ao exterior.
A artesã Solange De Cesare, no
entanto, ressalta que a qualidade
técnica dos profissionais nacionais é muito boa. Para ela, esse
quadro tende a mudar, especialmente porque começaram a circular revistas que dão miniaturas
como brinde. "Apesar de feitas
na China, isso revela que há um
bom mercado no país", diz.
A empresária Mila Poci Cabral,
35, dona de uma loja de miniaturas, também sente que, nos últimos três anos, a procura pelas
pecinhas aumentou.
(DAYANNE MIKEVIS)
Texto Anterior: Miniatura quer deixar de ser apenas um detalhe Próximo Texto: Panorâmica - Consumo: Site mostra qual é o potencial de economia de água Índice
|