São Paulo, domingo, 24 de novembro de 2002

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FUTURO

De acordo com Guido Mantega, assessor econômico do presidente eleito, a rapidez no aumento da oferta de dinheiro depende da conjuntura internacional

Melhora do crédito vem de fora

FREE-LANCE PARA A FOLHA

O Projeto Moradia, documento que guiará a política de habitação do próximo governo, prevê aumento do crédito imobiliário -incluindo crédito para compra de material de construção, ampliação do uso do FGTS, incentivo à indústria da construção civil e até a criação de um Ministério da Cidade, que coordenará todas as políticas habitacionais do país.
Quando começam as mudanças? O PT não tem a reposta. A melhora das condições de crédito é de difícil previsão. Quem informa é o assessor econômico do presidente eleito, Guido Mantega.
Em entrevista durante evento da Amcham-SP (Câmara Americana de Comércio de São Paulo), na última segunda-feira, ele disse que o crédito virá mais ou menos rápido, dependendo da conjuntura econômica internacional.
Segundo ele, estão previstos investimentos em áreas habitacionais estratégicas e medidas que incentivem a entrada mais forte dos bancos privados nesses tipos de financiamentos, hoje dominados pelos bancos oficiais.
Os recursos para investimento virão de fontes que estarão fora do Orçamento da União para 2003, como o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
As medidas para incentivar a entrada dos bancos privados no setor imobiliário devem sair do grupo de trabalho PT-Febraban (Federação Brasileira das Associações de Bancos), do qual Mantega faz parte. O grupo tem uma equipe específica para a análise do crédito imobiliário e vai propor formas de diminuir as taxas de juros e de aumentar o crédito.
Para o gerente de mercado da Caixa Econômica Federal, Sílvio Renato Gomes Diz, 38, a expectativa é de continuidade das linhas de financiamento em curso. (FM)


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