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São Paulo, domingo, 27 de abril de 2003

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ÁREA EXTERNA

Especialistas dão dicas de como instalar fios do lado de fora sem trazer riscos ao sistema elétrico e à saúde e realçando o jardim

Fio pede proteção contra chuva e trovoada

Roberto Assunção/Folha Imagem
NO BURACO Por causa de um eletricista mal orientado e falta de planejamento, o apartamento do publicitário Danilo Castro, 31, coleciona fios aparentes e percalços para acionar e desligar luzes

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Ao pensar no projeto elétrico da casa, é preciso estar bastante atento aos fios que correm por fora. Em áreas externas, o cuidado tem de ser redobrado para evitar que a fiação seja danificada pelo contato com a água ou que cause choques e outros acidentes.
Evitar problemas é fácil, segundo o arquiteto Marcio Mazza, 53, desde que não se façam adaptações ou gambiarras. "Deve-se escolher produtos especiais, que aguentem chuva e sol."
Na maioria das instalações, o segredo está no isolamento dos fios que, embutidos no piso, necessitam de conduítes de ferro galvanizado ou estruturas de concreto.
"Se a instalação for aparente e em conduíte de plástico, o material deve ser muito grosso para evitar rachaduras causadas pelo sol", explica José Augusto Pereira da Silva, 52, professor do Departamento de Energia e Automação Elétrica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
As emendas também exigem atenção. Para especialistas, construir a parte do circuito que fica sob a terra perto das bases dos postes facilita a identificação de defeitos e os consertos.
Pela mesma razão, circuitos devem ser independentes e instalados na periferia dos jardins, sempre junto de muros ou da casa.

Jardins e piscinas
Para a paisagista Cristiane Ramos, 26, a escolha da melhor iluminação para o jardim conta com algumas regras.
A altura dos balizadores não deve passar de 1,1 m, evitando ofuscamento. Já a iluminação embutida no chão serve principalmente para árvores menores.
Os spots são ideais para forrações ou plantas de pequenas dimensões. Já os postes iluminam de cima para baixo e servem para áreas de estar, como playgrounds e quadras, desde que tenham no mínimo 1,80 m de altura.
Nas piscinas, além blindadas, as luminárias devem ser à prova d'água e resistir a mudanças bruscas de temperatura. Baixar a tensão de 110 V para 12 V colabora para evitar acidentes.
A fibra óptica é opção contra choques. Como a fonte fica fora da piscina, evita-se o esvaziamento na hora de trocar lâmpadas.
"A única exigência nesse caso é usar um revestimento claro", diz a designer de iluminação Carmen Salaroli, 40. "Os pontos de luz geralmente não têm longo alcance." (FERNANDA MEDEIROS)


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