São Paulo, domingo, 28 de junho de 2009

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Ferramental

CRISTIANE CAPUCHINHO
DA REPORTAGEM LOCAL

"Alicates, chave Phillips, fita veda-rosca, fita isolante, chave inglesa que dê para pegar a torneira, um martelo e chaves de fenda", enumera o analista de estoque Manoel da Silva, 48, que, como "hobby", tenta resolver todo tipo de problema em casa sem chamar especialistas.
"Com isso, já dá para começar", diz. Mas montar um kit de primeiros socorros para as emergências do lar não é a regra entre proprietários, cada vez mais distantes dos reparos.
Muitos se esquecem de que imprevistos acontecem no dia a dia. E, quando menos esperam, fazem perguntas do tipo: cadê o alicate de bico para trocar a resistência do chuveiro?
A Folha ouviu especialistas e montou um conjunto básico para consertos emergenciais.
O preço do kit com 22 itens -de furadeira a fita vedante para roscas, para impedir vazamentos no sistema hidráulico- varia de R$ 266 a R$ 466, sem a caixa (confira ao lado).
Ferramentas como chaves de fenda e chaves Phillips devem ter tamanho adequado para cada trabalho. O mais indicado é um conjunto que atenda às necessidades mais comuns. Há, porém, chaves intercambiáveis, com ponta magnética para a troca de especialidade (custam cerca de R$ 20).
Versátil e compacto, esse modelo atende bem a boa parte das urgências, mas há problemas quando é necessário usar a força -como com um parafuso difícil de tirar-, por não ter tanta estabilidade na ponta.

Cuidados
"Os alicates devem ter cabo com isolamento, para evitar choques ao mexer com a fiação", orienta o instrutor do Senai Construção Civil Marcelo Verde. Para reparos elétricos, é obrigatório desligar a energia antes do trabalho.
Essa última orientação justifica a necessidade da lanterna, que também auxilia em atividades nos locais pouco iluminados, como debaixo da pia.
Poucos lembram dos equipamentos básicos de segurança, como óculos e protetor auricular, mas eles são importantes quando se vai usar o martelo ou a furadeira, por exemplo.
Se o kit apresentado é o essencial, o analista Manoel da Silva previne: "A caixa vai sendo montada conforme a necessidade e depois vira gosto".


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