DA REPORTAGEM LOCAL

"Toda vez que você faz um servicinho, sempre precisa de alguma coisa a mais", diz Maria Isabel da Conceição, 48. "E vai montando seu aparato conforme o que é melhor para você", completa a comerciante, dona das ferramentas em sua casa.
Ela justifica a escolha de suas peças pelo fato de ser mulher -possui um martelo pequeno, com diâmetro de cerca de 15 mm, e chaves com cabos menores. "Minha mão é pequena e tem que ficar firme", afirma.
Na hora da compra, essa adequação deve ser verificada -e pode ser o ponto fraco de conjuntos vendidos com a caixa de ferramentas. Mesmo se contemplam os itens necessários, os tamanhos e a qualidade nem sempre são satisfatórios.
"A pessoa pode ter uma ideia da qualidade pelo preço da ferramenta, pois quase todas as marcas têm linhas com qualidades inferiores e superiores", explica Omelício Zaneti, gerente regional da Pro Telhanorte.
Depois de usar, são necessários cuidados ao guardar as peças. Para evitar que a brilhante chave inglesa não apareça coberta por ferrugem, cheque se ela está seca antes de guardá-la.
Outra dica é o uso de óleo antiferrugem após a limpeza da peça. "Depois de limpa, pode-se passar óleo em toda a ferramenta e guardá-la dentro de um plástico filme", indica Marcelo Verde, instrutor do Senai.
No uso seguinte, basta lavá-la. O instrutor ressalva o uso de óleo vegetal, que, com o tempo, pode impregnar na ferramenta.
Mesmo não sendo obrigatória, a caixa que guarda as peças é muito útil na organização do material que não é usado sempre e deverá ser facilmente achado quando preciso.
Prefira modelos com espaço para diversos tamanhos de pregos e parafusos, além de separação para ferramentas pequenas. Os preocupados com a portabilidade encontram, além das caixas de plástico ou de metal, bolsas de náilon para ferramentas (a da Irwin, com 40 cm de largura, custa R$ 90). (CC)


Texto Anterior: Ferramental
Próximo Texto: Área verde: Chá dos cínicos
Índice