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"São ladrões de ocasião", dizem policiais
DA REPORTAGEM LOCAL
Para policiais das áreas da Sé,
Santo Amaro e Santa Ifigênia, a
alta circulação de pessoas e problemas de urbanização -como o
comércio informal- prejudicam
o policiamento ostensivo e o trabalho de investigação.
"Os criminosos não são organizados. São ladrões de ocasião.
Vêm da periferia, roubam e vão
embora", diz o delegado Reinaldo
Vicente Castelo, do 11º DP (Santo
Amaro). "Assim fica muito mais
difícil investigar", diz Mário Jordão Toledo Leme, da Seccional
Centro -que abrange o 1º DP
(Sé) e o 3º DP (Santa Ifigênia).
A assessoria da Coordenadoria
Estadual para Assuntos dos Consegs (Conselhos Comunitários de
Segurança) afirmou ontem que os
conselheiros estavam desautorizados a comentar as estatísticas.
Formados por policiais civis e
militares e por integrantes da sociedade civil -que ocupam a
presidência-, os Consegs foram
criados para auxiliar e fiscalizar a
polícia. São vinculados a um
coordenador-geral, que pertence
ao PSDB, partido do governo.
Ontem, a reportagem tentou,
via coordenadoria, contatos com
os presidentes dos Consegs dos
três DPs para comentar os dados
e falar sobre a realidade da região.
Em situações anteriores, esse intermediação foi realizada.
Ontem, a assessoria da coordenadoria disse que os conselheiros,
que em vários locais se tornaram
críticos da política de segurança
pública do Estado, não poderiam
comentar as estatísticas. Com a
insistência da reportagem, a coordenadoria levou o caso para a assessoria da Secretaria da Segurança Pública. A pasta disse que esclareceria o caso hoje.
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