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outro lado
Policiais suspeitos não são localizados; Corregedoria não se pronuncia sobre dossiê
DA REPORTAGEM LOCAL
Os delegados Antonio Carlos
Piccino Filho, afastado da Delegacia Seccional de Jaú ontem
por ordem da Justiça federal,
Roberto de Mello Anibal, ex-diretor do Deinter-4 (Departamento de Polícia Judiciária do
Interior) de Bauru, e Luiz Fernando Gonçalves Fraga não foram localizados ontem pela Folha para se manifestarem sobre
as acusações feitas contra eles.
Desde ontem, quando foi
afastado da Seccional de Jaú,
Piccino Filho está sem função
definida na Polícia Civil, mas
continuará recebendo salário
normalmente, assim como
Anibal -que hoje trabalha no
Dird (Departamento de Identificação e Registros Diversos)-
e Fraga, atualmente no cargo
de delegado-assistente no 2º
Distrito Policial de Rio Claro.
A reportagem solicitou que
as assessorias de comunicação
da Secretaria da Segurança Pública e da Delegacia Geral da
Polícia Civil viabilizassem entrevistas com os três delegados,
mas o pedido não foi atendido.
A Folha pediu à secretaria
entrevista com a Corregedoria
da Polícia Civil para que ela se
pronunciasse a respeito da
existência de um dossiê sobre
irregularidades com caça-níqueis em Bauru e em Jaú. O documento teria sido recebido,
mas não investigado. A solicitação também não foi atendida.
Procurados, o secretário da
Segurança Pública, Antonio
Ferreira Pinto, e o delegado-geral da Polícia Civil, Domingos Paulo Neto, que assumiram
os respectivos cargos neste
mês, quando as investigações
do Gaeco e MPF contra a máfia
dos caça-níqueis estavam no
fim, não se manifestaram.
(AC)
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