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CLIMA
Cheia no rio Negro poderá superar máxima histórica
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS
O pico de nível do rio
Negro, em junho, poderá
atingir a média de 29,68 m
ou superar a máxima histórica de 29,69 m, de 1953,
segundo o Serviço Geológico do Brasil, que monitora os rios da Amazônia.
O alerta de cheias, divulgado desde 1989, serve de
base para que a Defesa Civil do Estado e outros órgãos se preparem para
apoiar cidades que sofrerem com enchentes. Em
Manaus a cheia do Negro
já provoca transbordamentos na zona portuária,
mas poderá atingir um
raio de até 6 km para dentro da zona urbana.
"Nossa previsão tem
70% de acerto", diz o superintendente do Serviço
Geológico do Brasil, Marco de Oliveira.
Ontem, o rio Negro chegou a 27,46 m -15 cm
abaixo da cota marcada na
mesma data em 1953. O nível considerado normal é
de 27,78 m. Mas o rio está
subindo uma média de 6
cm ao dia, e é isso que
preocupa os especialistas.
O alerta como base dados sobre as chuvas, que
neste ano estão acima do
padrão, análises de topografia e estatísticas da leitura de cheias desde 1902.
Lúcia Gularte, meteorologista do Inmet, diz que a
cheia tem influência do fenômeno La Niña -resfriamento do Pacífico, que altera a circulação dos ventos e a atuação de frentes
frias- e das chuvas anormais, geradas pelo aquecimento do Atlântico Norte.
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