São Paulo, quarta-feira, 01 de maio de 2002

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Avanço é "tímido" em relação a menor infrator

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O atendimento ao adolescente infrator foi um dos itens em que o Brasil obteve "avanços muito tímidos", segundo o relatório que será encaminhado à ONU. A extinção da internação das crianças e dos adolescentes infratores é apontada pelo Ministério da Justiça como uma medida primordial para que a meta seja atingida.
Segundo a ex-diretora do Departamento da Criança e do Adolescente do Ministério da Justiça Maria Inês Bierrenbach -que deixou o cargo há cerca de 15 dias-, já está comprovada a ineficácia da internação dos adolescentes infratores. "Essa é uma medida que só deve ser tomada em casos extremos", disse.
A atual diretora do departamento, Denise Paiva, foi procurada para comentar o assunto, mas, segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça, ela ainda não está totalmente informada porque assumiu o cargo há pouco tempo.
Outro item encarado como desafio é a erradicação do trabalho infantil. Segundo Maria Albanita Roberta de Lima, diretora do Departamento de Política e Assistência Social do Ministério da Justiça, houve um grande avanço, já que, em 1992, existiam cerca de 4 milhões de trabalhadores com 5 a 14 anos. Atualmente o total seria de cerca de 3 milhões.



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