|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Taxa controlará verticalização, diz Wilheim
DA REPORTAGEM LOCAL
O secretário municipal do Planejamento, Jorge Wilheim, discorda de que o Plano Diretor não
trate de adensamento. Segundo
ele, a cobrança de outorga onerosa permitirá o controle da densidade populacional e da verticalização desigual de São Paulo.
O plano propõe rebaixar o coeficiente de aproveitamento dos
terrenos (CA) para um, o que permitirá construções de até uma vez
a metragem do lote. Para erguer
edificações com área construída
maior do que o limite, as construtoras terão de pagar.
Segundo o secretário, a taxa a
ser paga pelas construtoras, chamada de outorga onerosa, será
cobrada por metro quadrado adicional. O preço da outorga e o estoque de metros quadrados adicionais irão variar de um bairro
para o outro. Assim, a zona sudoeste, saturada de prédios, terá
estoque baixo e preço alto.
O estoque e o valor da outorga
serão fixados anualmente. "É um
mecanismo que permite acompanhar a dinâmica urbana e introduzir algum planejamento em
uma economia de mercado", diz.
O valor arrecadado será depositado no Fundo de Desenvolvimento Urbano (Fundurb), a ser
criado, e só poderá ser gasto em
obras de infra-estrutura e saneamento ambiental. "Só assim poderemos ter alguma obra do gênero nos próximos dez anos."
Texto Anterior: Plano não trata do problema Próximo Texto: Letras Jurídicas - Walter Ceneviva: Liberdade de manifestação e intimidade: a angústia Índice
|