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Parada em postos da cidade atrai os mais jovens
DIEGO BRAGA NORTE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Por volta das 20h, quando a
reportagem chegou ao posto de
combustível no cruzamento
das avenidas Juscelino Kubitschek e Brigadeiro Faria Lima,
zona oeste de São Paulo, a loja
de conveniências ainda tinha
algumas mesas vagas.
Apenas três grupos de amigos e alguns clientes solitários,
não mais que 12 pessoas. Todos
eles aparentavam ter deixado
havia pouco tempo o trabalho,
mas nem todos bebiam.
Num dos grupos, dois homens bebiam cerveja e uma
mulher tomava uma bebida do
tipo "ice". Pela conversa, eram
todos colegas de trabalho.
Os homens consumiram três
latas de cerveja cada um deles,
e a mulher, duas latas de ices.
Cerca de uma hora depois de a
Folha chegar ao posto, o grupo
já estava no posto às 20h, eles
foram embora cada um dirigindo seu veículo.
O público que costuma freqüentar geralmente o posto é
jovem, assim como os dois garotos que chegaram juntos em
um carro para comprar cigarros e dez garrafas de cerveja.
Eles aparentavam não ter 18
anos, mas não tiveram problemas com o vendedora do caixa
por conta disso. Tiveram o trabalho de dividir as latas da bebida nos sacos plásticos.
Minutos depois, um casal de
namorados estaciona no posto.
De mão dadas, entram na loja e
compram duas bebidas ice.
Eles saem para o pátio e ambos
encostam no veículo para namorar. Usam o teto do carro
como mesa.
Terminadas as bebidas, voltam ao interior da loja para nova compra. Mais uma vez, descansam suas bebidas em cima do carro. Antes de irem embora, jogam fora as latas. Estavam
vazias. Conselhos sobre direção e bebida? Nenhum.
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