São Paulo, domingo, 01 de junho de 2008

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Parada em postos da cidade atrai os mais jovens

DIEGO BRAGA NORTE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Por volta das 20h, quando a reportagem chegou ao posto de combustível no cruzamento das avenidas Juscelino Kubitschek e Brigadeiro Faria Lima, zona oeste de São Paulo, a loja de conveniências ainda tinha algumas mesas vagas.
Apenas três grupos de amigos e alguns clientes solitários, não mais que 12 pessoas. Todos eles aparentavam ter deixado havia pouco tempo o trabalho, mas nem todos bebiam.
Num dos grupos, dois homens bebiam cerveja e uma mulher tomava uma bebida do tipo "ice". Pela conversa, eram todos colegas de trabalho.
Os homens consumiram três latas de cerveja cada um deles, e a mulher, duas latas de ices. Cerca de uma hora depois de a Folha chegar ao posto, o grupo já estava no posto às 20h, eles foram embora cada um dirigindo seu veículo.
O público que costuma freqüentar geralmente o posto é jovem, assim como os dois garotos que chegaram juntos em um carro para comprar cigarros e dez garrafas de cerveja.
Eles aparentavam não ter 18 anos, mas não tiveram problemas com o vendedora do caixa por conta disso. Tiveram o trabalho de dividir as latas da bebida nos sacos plásticos.
Minutos depois, um casal de namorados estaciona no posto. De mão dadas, entram na loja e compram duas bebidas ice. Eles saem para o pátio e ambos encostam no veículo para namorar. Usam o teto do carro como mesa.
Terminadas as bebidas, voltam ao interior da loja para nova compra. Mais uma vez, descansam suas bebidas em cima do carro. Antes de irem embora, jogam fora as latas. Estavam vazias. Conselhos sobre direção e bebida? Nenhum.


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