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Prática de exercícios ajudou idoso a evitar a insulina por 32 anos
DA REPORTAGEM LOCAL
Há 32 anos com diabetes tipo
2, o diretor adjunto do conjunto aquático do Palmeiras Alfredo Spedito de Sá, 78, afirma que
evitar alimentos muito doces e
a prática de exercícios físicos
sempre foram aliados para não
deixar a glicose disparar. Ele
também tomava comprimidos
para controlar a doença, mas só
precisou passar a aplicar doses
de insulina há três meses.
Casado com uma professora
de nutrição que costuma lhe
dar dicas de alimentação, Alfredo diz que o preço da liberdade
é a eterna vigilância. "Só consumo refrigerante, balas e bombons se forem diet. Procuro comer alimentos saudáveis como
frutas e verduras" diz Alfredinho, como é conhecido o conselheiro do Palmeiras de 1,60 m.
Com uma família de muitos
diabéticos, Alfredo adquiriu a
doença aos 46 anos. Mas poderia ter sido antes, segundo ele.
"Fiz natação desde os 12 anos e
parei há três. Mas meu negócio
sempre foi mergulho. Tinha fôlego para 1min3s debaixo d'água. Agora, são 58s."
Nos últimos anos, as caminhadas se tornaram uma boa
alternativa para manter o corpo ativo. "Às vezes pareço um
carteiro. Vou andando do Palmeiras até o shopping West
Plaza. Faço caminhadas também dentro do Parque Antarctica, onde existe uma trilha de
cerca de um quilômetro."
O diretor admite porém que,
nos últimos tempos, deu uma
certa "relaxada" nos exercícios
em razão do trabalho, mas que
já movimenta bastante o corpo
em suas funções.
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