São Paulo, quinta-feira, 01 de julho de 2004

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PM ocupa Rocinha com medo de uma nova guerra entre traficantes

DA SUCURSAL DO RIO

A Polícia Militar fracassou ontem nas buscas ao corpo de André da Costa Brito, o Zarur, apontado pela Polícia Civil como o principal chefe do tráfico de drogas na favela da Rocinha (zona sul do Rio). Zarur teria sido morto anteontem, por subordinados que não aceitavam mais sua liderança. Outros três traficantes ligados a ele também teriam sido mortos.
A retomada da guerra do tráfico levou a PM a reforçar o esquema de patrulhamento no morro. Na última Semana Santa, durante confrontos entre quadrilhas inimigas, morreram 12 pessoas, entre elas o então chefe do tráfico, Luciano Barbosa, o Lulu.
Zarur assumiu o comando de parte dos traficantes da favela após a morte do antigo chefe. Segundo a polícia, um grupo comandado pelo traficante conhecido como Lyon matou Zarur. Teria sido uma traição, pois Lyon era considerado um dos subalternos mais respeitados pelos integrantes da quadrilha.
A venda de drogas na Rocinha está dividida entre dois bandos inimigos. Um, instalado na parte alta da favela, seria liderado por Lyon. Na parte baixa, a venda de drogas seria controlada por Eriomar Moreira, o Bem-te-vi, vinculado ao TC (Terceiro Comando).


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