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PM ocupa Rocinha com medo de
uma nova guerra entre traficantes
DA SUCURSAL DO RIO
A Polícia Militar fracassou ontem nas buscas ao corpo de André
da Costa Brito, o Zarur, apontado
pela Polícia Civil como o principal
chefe do tráfico de drogas na favela da Rocinha (zona sul do Rio).
Zarur teria sido morto anteontem, por subordinados que não
aceitavam mais sua liderança.
Outros três traficantes ligados a
ele também teriam sido mortos.
A retomada da guerra do tráfico
levou a PM a reforçar o esquema
de patrulhamento no morro. Na
última Semana Santa, durante
confrontos entre quadrilhas inimigas, morreram 12 pessoas, entre elas o então chefe do tráfico,
Luciano Barbosa, o Lulu.
Zarur assumiu o comando de
parte dos traficantes da favela
após a morte do antigo chefe. Segundo a polícia, um grupo comandado pelo traficante conhecido como Lyon matou Zarur. Teria
sido uma traição, pois Lyon era
considerado um dos subalternos
mais respeitados pelos integrantes da quadrilha.
A venda de drogas na Rocinha
está dividida entre dois bandos
inimigos. Um, instalado na parte
alta da favela, seria liderado por
Lyon. Na parte baixa, a venda de
drogas seria controlada por Eriomar Moreira, o Bem-te-vi, vinculado ao TC (Terceiro Comando).
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