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FUNCIONALISMO
Greve geral foi marcada para 15 de agosto; as negociações com o governo do Estado começam hoje
Servidores fazem protesto em 16 cidades
DA REPORTAGEM LOCAL
Os servidores públicos estaduais de São Paulo protestaram
ontem na capital e em 15 cidades
do interior do Estado para pedir
reajuste salarial. A rodovia
Anhangüera foi fechada por 15
minutos no sentido interior-capital e a rodovia Raposo Tavares teve congestionamento. Na capital
paulista, o protesto ocorreu na
praça da Sé, região central.
Algumas categorias chegaram a
parar ontem e as lideranças prometem começar uma greve geral
no dia 15 de agosto caso as propostas feitas pelo governo do Estado não sejam satisfatórias.
As negociações entre as entidades sindicais e o governo estadual
começam hoje. Apesar de os servidores terem unificado a campanha por reajuste salarial, cada categoria irá negociar com a secretaria responsável por sua área.
O presidente da Federação dos
Sindicatos dos Servidores Públicos no Estado de São Paulo, Lineu
Neves Mazano, disse que a assembléia que definirá a greve será realizada na última semana de julho.
Segundo Mazano, cerca de 40%
dos servidores estaduais aderiram
à paralisação de ontem em todo o
Estado. Segundo ele, participaram do ato 34 entidades que representam diversos setores do
funcionalismo estadual.
A maior adesão (95%, segundo
os sindicalistas) foi entre os funcionários da área de transportes,
como os do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem
(DER). O governo do Estado, porém, afirma que só os servidores
da educação pararam, afetando
103 escolas -uma na Grande São
Paulo e 102 no interior.
Em São Paulo, os servidores se
reuniram na praça da Sé. Segundo
os organizadores, havia cerca de
800 manifestantes. Para a Polícia
Militar, 500. De lá, eles seguiram
em passeata até o prédio da Secretaria de Estado da Fazenda.
Em Presidente Prudente (565
km de SP), a manifestação dos
cerca de 400 servidores foi às margens da rodovia Raposo Tavares
(SP-270), onde fizeram uma panfletagem com críticas ao governador Geraldo Alckmin (PSDB).
O protesto provocou lentidão
na rodovia, o que resultou em
congestionamentos de um quilômetro nos dois sentidos da pista.
Em Campinas (95 km de SP),
cerca de cem funcionários da Secretaria de Estado dos Transportes fecharam a rodovia Anhangüera por 15 minutos entre o km
92 e o km 99. A interrupção do
trânsito provocou lentidão de um
quilômetro na Anhangüera.
Os servidores querem reposição
salarial de 43,03% a 73%; definição da data-base em 1º de maio;
aumento do piso salarial; extensão e incorporação das gratificações, prêmios e bônus aos ativos e
aposentados, entre outros itens. O
governo disse que irá fazer os reajustes dentro dos limites da lei de
responsabilidade fiscal.
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