São Paulo, sexta-feira, 01 de julho de 2005

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"Falam que não tem, aí não tem jeito", diz usuária

DA REPORTAGEM LOCAL

"Não tem, ainda não chegou." É essa a resposta a muitos dos que procuram remédios nos postos de saúde da prefeitura paulistana.
A aposentada Raimunda Rosa Ferreira, 61, mostra a receita e explica: um dos remédios para o estômago ainda não chegou, e o outro, ela decidiu comprar, por R$ 15,60. "Tirei da aposentadoria", afirmou, na frente de posto no Itaim Paulista, zona leste de São Paulo.
Maria de Fátima Sales, 45, dona-de-casa, relata que, "mês sim, mês não", não há remédio contra o colesterol para a mãe, de 78 anos, também portadora de Alzheimer. "Eles falam que não tem, aí não tem jeito."
O aposentado José Severino da Silva, 57, procurava os remédios Berotec e Aerolin, no mesmo posto, para as duas filhas, que sofrem de asma. "Desse jeito não vai. A Marta era ruim. O Serra também é. Todo mês é a mesma coisa."
A Secretaria Municipal da Saúde afirma que não tem uma avaliação da demanda dos postos. (FL)


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