São Paulo, terça-feira, 01 de julho de 2008

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Conformado, comércio quer evitar mais vetos

DA REPORTAGEM LOCAL

Alguns representantes do comércio paulistano já se mostram conformados com as novas restrições aos caminhões.
O principal objetivo, a partir de agora, é, além de incluir novas exceções, demover a gestão Kassab de aumentar a proibição aos caminhões pequenos -que estão com regalias numa transição de quatro meses.
A prefeitura estabeleceu que os VUC (veículos urbanos de carga com 6,30 metros de comprimento) teriam de se submeter desde ontem a um revezamento de placas para rodar na área de restrição das 5h às 21h (placa par pode rodar em dia par e ímpar em dia ímpar) -enquanto os grandes e médios só circulam no período noturno.
Mas ela prevê que, a partir de agosto, todos os VUC serão proibidos de rodar nos horários de pico da manhã e da tarde -podendo manter a regra do revezamento só entre 10h e 16h. E, a partir de novembro, a proibição diurna será total.
"É um tempo muito pequeno para testes. Vamos reivindicar que haja essa flexibilidade por mais tempo com os VUC, que atenuam os problemas do pequeno comércio", afirmou Alencar Burti, presidente da associação comercial, para quem é cedo para avaliar a restrição porque a "repercussão não é imediata", "mas todos vão ter que se sacrificar um pouco".
Vice-presidente da Apas (associação dos supermercados), Martinho Paiva Moreira disse que haverá um aumento de custos do setor superior a 5%. Ele disse que alguns transportadores infringiram a lei conscientes porque não podiam deixar de entregar a mercadoria.
Diversas entidades ligadas ao varejo divulgaram nota apontando um conflito com a exigência do silêncio noturno. Dizem que "haverá aumento significativo dos custos" e que aumentou "a possibilidade de desabastecimento". Eles reforçam a cobrança para a liberação dos VUC e das entregas diretas na casa do consumidor. (AI)


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