São Paulo, sexta-feira, 01 de agosto de 2008

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Bebê que mamou só até os cinco meses adoeceu quando mãe voltou a trabalhar

JULIANA COISSI
EM SÃO PAULO

Em Guaianases (zona leste), a faxineira Adelma Oliveira de Carvalho, 40, viveu o melhor dos mundos para uma mãe até os cinco meses da filha Isabela. Conseguiu juntar o mês de férias aos quatro meses da licença-maternidade. "Ela era muito gulosa, mamava o dia inteiro." A harmonia terminou quando Adelma teve de voltar ao trabalho. Hoje, a amamentação só acontece às 6h e à meia-noite. Mãe e filha sentiram o peso da "separação". "Eu fiquei doente e ela também. Eu não conseguia comer, tinha dores de cabeça e meu peito doía muito. Minha filha perdeu um quilo, ficou doentinha." Claudia Giomo, 34, não passou por isso. Funcionária de um laboratório de remédios, ela pôde levar Júlia, hoje com sete meses, para a creche da empresa assim que terminou a licença-maternidade. "Quando sinto o leite descer na mama, não passam dez minutos e o pessoal da creche liga para dizer que ela está chorosa, querendo mamar", conta. A Eurofarma, onde Claudia trabalha, recentemente estendeu a licença-maternidade de quatro para seis meses.

Colaborou RICARDO WESTIN, da Reportagem Local



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