|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Bebê que mamou só até os cinco meses adoeceu quando mãe voltou a trabalhar
JULIANA COISSI
EM SÃO PAULO
Em Guaianases (zona leste),
a faxineira Adelma Oliveira de
Carvalho, 40, viveu o melhor
dos mundos para uma mãe até
os cinco meses da filha Isabela.
Conseguiu juntar o mês de férias aos quatro meses da licença-maternidade. "Ela era muito
gulosa, mamava o dia inteiro."
A harmonia terminou quando Adelma teve de voltar ao trabalho. Hoje, a amamentação só
acontece às 6h e à meia-noite.
Mãe e filha sentiram o peso
da "separação". "Eu fiquei
doente e ela também. Eu não
conseguia comer, tinha dores
de cabeça e meu peito doía
muito. Minha filha perdeu um
quilo, ficou doentinha."
Claudia Giomo, 34, não passou por isso. Funcionária de
um laboratório de remédios,
ela pôde levar Júlia, hoje com
sete meses, para a creche da
empresa assim que terminou a
licença-maternidade. "Quando
sinto o leite descer na mama,
não passam dez minutos e o
pessoal da creche liga para dizer que ela está chorosa, querendo mamar", conta.
A Eurofarma, onde Claudia
trabalha, recentemente estendeu a licença-maternidade de
quatro para seis meses.
Colaborou RICARDO WESTIN, da Reportagem
Local
Texto Anterior: Projeto: Empresa que amplia licença poderá ter benefício Próximo Texto: Certidão de nascimento deve ter padrão único até 2010 Índice
|