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Infraero pede que turista evite a hora do rush
Gaudenzi sugeriu, por exemplo, que passageiro viaje hoje e retorne na segunda para evitar transtornos por conta do feriado
As dificuldades, segundo
ele, devem durar até o
Carnaval de 2008; ministério
quer convencer empresas
a mudar horários de vôo
LEILA SUWWAN
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente da Infraero,
Sérgio Gaudenzi, fez um apelo
ontem para que passageiros optem por vôos em horários ou
dias de menor congestionamento para evitar transtornos
nos aeroportos a partir de hoje,
véspera do feriado de Finados.
Ontem mesmo, os passageiros enfrentaram filas à noite
em Cumbica (SP) por conta de
uma operação-padrão dos funcionários da própria Infraero
(leia texto abaixo).
Segundo Gaudenzi, as dificuldades devem durar até o
Carnaval de 2008, mas o Ministério da Defesa já trabalha para
"convencer" as empresas a mudar os horários de seus vôos
nesta alta temporada para esvaziar os horários de pico. Uma
solução concreta foi prometida
no prazo de duas semanas.
Até lá, diz Gaudenzi, o passageiro deve tentar fugir dos horários movimentados -mas
não explicou como isso pode
ser feito sem a disponibilidade
de trechos em horas diferentes.
Neste feriado, por exemplo,
propôs que as pessoas viajem
hoje e retornem na segunda.
Cada aeroporto possui um
horário de pico diferente. Em
Cumbica, por exemplo, a maior
parte dos vôos está concentrada no início da noite.
"Pode ocorrer algum transtorno, mas nada como o final de
semana do Grande Prêmio de
F-1 em São Paulo", disse.
"Não estamos completamente ajustados, vamos acomodar
isso razoavelmente até o final
do ano, razoavelmente", disse
na entrevista, concedida após
receber orientações do ministro da Defesa, Nelson Jobim.
Gaudenzi comparou ontem o
horário de pico do aeroporto de
Brasília a uma "rodoviária",
mas depois de questionado, remendou seu raciocínio. "É inegável que a camada mais pobre
teve um ganho considerável, isso é um dado positivo. Nós é
que temos que correr para ampliar os aeroportos para que todos possam viajar", disse.
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