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Operação-padrão causa filas de 2 h em Cumbica
DA REPORTAGEM LOCAL
Funcionários da Infraero iniciaram uma operação-padrão
no aeroporto de Cumbica
(Guarulhos) que, na noite de
ontem, já causava transtornos à
população com filas para a sala
de embarque de cerca de duas
horas. A categoria promete ampliar o movimento hoje para
Congonhas e outras cidades.
Os funcionários cobram que
a empresa estatal que administra os aeroportos cumpra um
acordo firmado em julho. E
prometem para a terça uma
greve caso suas reivindicações
não sejam atendidas.
A operação-padrão teve início logo após o presidente da
Infraero, Sérgio Gaudenzi, afirmar, em entrevista, que o acordo coletivo será integralmente
cumprido e que, assim, esperava que a operação-padrão e a
greve fossem suspensas.
O sindicato, porém, diz que o
acordo previa mais benefícios
do que alega o governo.
A operação-padrão, de acordo com o Sindicato Nacional
dos Aeroportuários, inclui diminuir o fluxo de passageiros
que passam pelo raios X, restringir informações de vôo e, no
caso de Cumbica, onde a torre
de controle é comandada pela
Infraero, demorar mais tempo
para conceder autorizações de
decolagem. Essas medidas podem levar, de novo, o caos aos
aeroportos durante o feriado.
Ontem à noite, em Cumbica,
a situação era complicada. Dos
seis aparelhos de raios X que
operam no aeroporto, apenas
dois eram utilizados. Com isso,
a fila para entrar nas salas de
embarque chegava a 500 metros. Apesar dos problemas, a
Infraero afirmava que só 9,5%
dos vôos estavam atrasados.
Pelo acordo de julho, a Infraero teria se comprometido a
conceder promoções a cerca de
8.000 dos seus 10.600 funcionários a partir de outubro. Essa
promoção equivale a um aumento de 6,25% nos salários.
Além disso, os funcionários reivindicam o pagamento de um
bônus de R$ 450 no fim do ano,
em forma de vale-alimentação.
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