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Filtro solar não anula risco
especial para a Folha
Usar fotoprotetor solar com
fator 15 ou 30 não anula todos
os efeitos nocivos do sol sobre
a pele. Para ter liberdade sob o
sol, é preciso apelar para outras barreiras auxiliares, como
camisetas, chapéus e bonés.
"Principalmente durante caminhadas e atividades físicas", diz José Antônio Sanches
Júnior. Segundo o médico, outra atitude importante é evitar
ficar exposto entre as 10h e as
16h, horário em que ocorre a
maior incidência de radiação
ultravioleta.
Além disso, quanto mais clara for a pele, maiores devem
ser os cuidados com o sol.
As pessoas também devem
reaplicar o fotoprotetor de
duas em duas horas e lembrar
que não é só o sol da praia e da
piscina que "queima". Na
montanha e na cidade, os raios
solares também são prejudiciais.
Além do câncer, a exposição
inadequada ao sol provoca
uma série de danos à pele.
Manchas, ressecamento, rugas, perda da elasticidade e envelhecimento cutâneo são algumas dessas alterações.
Pele clara
"Pele clara, muito clara, daquela que nunca bronzeia e logo fica vermelha". Assim o
analista de sistemas Fábio Cesar Dainez, 32, explica o que
acontece com sua pele quando
toma sol.
Os dermatologistas classificam a pele de Dainez como tipo 1, ou seja, o tipo mais sensível ao sol. Para esse tipo de pele, os cuidados devem ser redobrados para evitar envelhecimento cutâneo precoce e risco
de câncer.
"Faz muito tempo que eu
não tomo sol. Não gosto muito. É que sempre acabo com
dor e com a pele ardendo e
muito vermelha. Nem com fotoprotetor potente eu escapo
desses problemas."
O analista conta que, quando
vai à praia, como no último feriado, passa a maior parte do
tempo em casa. "Só saio no final da tarde para fazer caminhadas. De dia, não arrisco."
A família toda de Dainez tem
a pele muito clara e costuma
ter problemas com a exposição
excessiva ao sol. Mesmo no
dia-a-dia da cidade, Fábio costuma usar fotoprotetor.
(JB)
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