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Jovem morre após briga em festa
DO "AGORA"
Um estudante morreu e outros
dois ficaram feridos após serem
baleados por dois homens em
uma moto na madrugada de ontem, na avenida Rebouças (zona
oeste). Segundo a polícia, o motivo do crime teria sido uma briga,
ocorrida pouco antes, em uma
festa chamada "I love you. Uma
balada pela paz" na danceteria Vision Club, na avenida Henrique
Schaumann, em Pinheiros.
Bruno Henrique Monte Gusso,
18, Bruno Mariano Santos, 19 e
Rodrigo Carvalho, 25, teriam saído da discoteca após uma discussão com um grupo de rapazes. Os
seguranças do local teriam separado a confusão.
Eles teriam entrado no veículo
de Gusso, uma Saveiro, e seguido
em direção à avenida Eusébio
Matoso. No trajeto foram perseguidos e baleados por dois homens que estavam em uma moto.
Gusso, que estava na direção do
carro, foi atingido na cabeça. Santos foi alvejado na mão direita e
Carvalho, no antebraço.
Desgovernado, o carro bateu no
muro de um banco, na avenida
Rebouças. Gusso morreu no local.
Os outros dois rapazes foram socorridos e levados para o Hospital
das Clínicas. Segundo médicos do
hospital, Carvalho, na batida do
carro, sofreu uma lesão na coluna
e pode ficar paraplégico. Ele passou por uma cirurgia no final da
tarde de ontem e permanece internado. Santos teve ferimentos
leves e passa bem.
Outros dois passageiros que estavam no carro teriam se assustado e fugido. Durante o dia, foram
localizados pela polícia, que não
forneceu seus nomes.
Funcionários da danceteria, que
não quiseram se identificar, afirmaram que houve um "empurra-empurra" por volta das 3h40. Um
deles chegou a dizer que os rapazes tinham uma "rixa antiga". O
funcionário disse que não conseguiria identificar os atiradores,
pois haveria muitas pessoas envolvidas na briga.
Abalado, o pai de Gusso, Altecir
José Gusso, contou aos policiais
do 14º DP, onde o caso foi registrado, que só deixou o rapaz sair
com o carro porque ele teria insistido muito. "Agora, só quero ver o
meu filho", pediu Altecir, por volta das 6h20.
Segundo o delegado José Eduardo Coutinho, o crime "foi um
acerto de contas". A polícia diz já
ter um suspeito, mas não forneceu mais detalhes. O crime será
investigado pelo DHPP.
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