São Paulo, quarta-feira, 01 de dezembro de 2010

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FOCO

Belo Horizonte abre hoje museu sobre a mineiridade

RODRIGO VIZEU
DE BELO HORIZONTE

Quadros que lembram as pinturas falantes dos filmes de Harry Potter explicam a Inconfidência Mineira. Uma sala mal-assombrada conta a história de Belo Horizonte a partir de lendas urbanas.
Essas atrações estão expostas a partir de hoje, na capital mineira, no Memorial Minas Gerais, sobre a cultura e a história do Estado.
Marcado pela interatividade e pela tecnologia, o local lembra os museus do Futebol e da Língua Portuguesa, em São Paulo. Segundo o museógrafo Gringo Cardia, criador do espaço, o foco é o entretenimento. "Não sei nem se é um museu", diz.
O Memorial tem 31 salas que mostram as "faces" da mineiridade, como as cidades históricas, as fazendas, a mineração, o artesanato, a música, entre outros.
A arquitetura barroca é apresentada em um vídeo narrado por Fernanda Montenegro que é exibido em uma sala de cinema de estilo barroco. Há espaço também sobre mineiros ilustres, como Carlos Drummond de Andrade e Sebastião Salgado.
Outra atração é um mapa de Minas sensível ao toque com informações sobre os 853 municípios do Estado.
Um espaço conta a história de tradicionais famílias mineiras. Haverá um estúdio em que os visitantes com famílias do Estado poderão gravar depoimentos.
A grande vedete é a sala em que telas em vídeo emolduradas trazem atores interpretando figuras da Inconfidência, como Tiradentes. Elas discutem entre si.
Sentados em poltronas, os visitantes precisam se virar de um lado para o outro para acompanhar a conversa.
Bancado e gerido pela Vale, o Memorial custou à mineradora R$ 27 milhões. O governo mineiro pagou outros R$ 5 milhões.


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