São Paulo, sexta-feira, 02 de janeiro de 2009

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Recife não descarta ajustes contra a crise

COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE

Sem mencionar em seu discurso medidas ou ações administrativas para conter impactos da crise econômica em sua gestão, João da Costa (PT) foi empossado ontem como prefeito de Recife em cerimônia na Câmara Municipal.
Momentos antes da solenidade, no entanto, o petista falou à imprensa que não descarta um contingenciamento de despesas. Segundo ele, o município deve sofrer reflexos na receita e no ritmo do desenvolvimento diante da "alteração na dinâmica da economia".
"É possível, sim, que haja ajustes. Pode ser que o cenário se agrave, então é preciso nos prevenirmos", afirmou o prefeito. Ele não falou sobre nenhuma medida concreta.
Segundo Costa, sua primeira tarefa será analisar o perfil dos gastos e "mergulhar" na estrutura da prefeitura. "Temos que diminuir o custeio para garantir investimentos e parcerias."
No discurso de posse, o petista leu o poema "É sempre Recife", escrito pelo educador pernambucano Paulo Freire quando estava no exílio, em Santiago (Chile), e disse ter feito "adaptação livre" do texto, traçando paralelo com sua trajetória política. "Quando li esse poema, há dois anos e meio, pensei: se um dia eu for eleito prefeito, este será meu discurso."
João da Costa chorou ao discursar e disse que vai governar Recife "ouvindo todos", mas sem abrir mão do projeto de olhar para os "excluídos".
Após a solenidade, João da Costa seguiu para a transmissão do cargo, na prefeitura, onde estavam seu antecessor, João Paulo (PT), e o governador Eduardo Campos (PSB).


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