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Recife não descarta ajustes contra a crise
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA,
EM RECIFE
Sem mencionar em seu discurso medidas ou ações administrativas para conter impactos da crise econômica em sua
gestão, João da Costa (PT) foi
empossado ontem como prefeito de Recife em cerimônia na
Câmara Municipal.
Momentos antes da solenidade, no entanto, o petista falou à imprensa que não descarta um contingenciamento de
despesas. Segundo ele, o município deve sofrer reflexos na receita e no ritmo do desenvolvimento diante da "alteração na
dinâmica da economia".
"É possível, sim, que haja
ajustes. Pode ser que o cenário
se agrave, então é preciso nos
prevenirmos", afirmou o prefeito. Ele não falou sobre nenhuma medida concreta.
Segundo Costa, sua primeira
tarefa será analisar o perfil dos
gastos e "mergulhar" na estrutura da prefeitura. "Temos que
diminuir o custeio para garantir investimentos e parcerias."
No discurso de posse, o petista leu o poema "É sempre Recife", escrito pelo educador pernambucano Paulo Freire quando estava no exílio, em Santiago
(Chile), e disse ter feito "adaptação livre" do texto, traçando
paralelo com sua trajetória política. "Quando li esse poema,
há dois anos e meio, pensei: se
um dia eu for eleito prefeito, este será meu discurso."
João da Costa chorou ao discursar e disse que vai governar
Recife "ouvindo todos", mas
sem abrir mão do projeto de
olhar para os "excluídos".
Após a solenidade, João da
Costa seguiu para a transmissão do cargo, na prefeitura, onde estavam seu antecessor,
João Paulo (PT), e o governador Eduardo Campos (PSB).
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