PAULO SAMPAIO
DA REPORTAGEM LOCAL

Cerca de 2,5 milhões de pessoas, segundo cálculos da PM, estiveram na festa de Réveillon organizada pela prefeitura de São Paulo na avenida Paulista. O número superou as estimativas da organização.
Por volta das 23h, apesar da chuva intermitente, o público já ocupava sete quarteirões, desde a rua Padre João Manuel até a avenida Brigadeiro Luís Antônio. A cantora Pitty abriu a noite, às 20h30, e a bateria da escola de samba Mocidade Alegre encerrou, próximo das 3h.
Não houve ocorrências graves, apenas casos "superficiais" de embriaguez, segundo a PM.
Feéricamente emoldurado por projeções de "grandes momentos" do Brasil, o palco de 800 m2 foi equipado com uma potência sonora de 600 mil watts, suficiente para alcançar dois quilômetros.
À meia-noite, a dupla sertaneja Edson e Hudson se juntou ao ator Luigi Baricelli para a contagem regressiva. Durante 15 minutos, a avenida foi iluminada por um show pirotécnico de 100 mil tiros, acompanhado pelo lançamento 10 mil balões.
O faxineiro Paulo Edmilson Santos, 45, que varria a calçada em frente a um prédio, parou para olhar os fogos, com o queixo apoiado na vassoura. "É o dia mais bonito do ano, que maravilha." A seu lado, a funcionária pública Cleyde Gomes, 53, olhava deslumbrada para o foguetório. "Jamais vou esquecer esse dia."


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